Você já teve malária?
Fazer uma pergunta dessas a um angolano equivaleria a perguntar para alguém, em São Paulo, se já ficou gripado alguma vez na vida. A malária ainda é endêmica por aqui. No ano passado, 2 milhões de pacientes foram internados nos hospitais de Angola com malária, que em Angola também é conhecida como paludismo.
http://casadeluanda.blogspot.com/2008/05/voc-j-teve-malria.html
Em Angola há transmissão de malária em área urbana como há transmissão de dengue no Rio de Janeiro. O mosquito transmissor de malária em Angola, o Anopheles gambiae se urbanizou, assim como se urbanizou o mosquito Aedes aegypti no Rio de Janeiro, transmissor da dengue. Negligências de toda ordem e esses mosquitos transformaram como endêmicas essas doenças nesses dois países.
Nossos agradecimentos à Daniela Nobrega que nos enviou essas informações abaixo.
Telefones e emails:
Hospital Militar:
222 324 448
222 322 220
Direcção Geral - 222 325 947
email: hosmilp@netangola.com
Clínica Multiperfil:
222 469 439
222 469 447
222 469 446
email: geral@multiperfil.co.ao
Situação e números da malária em Angola:
http://pjuliao.blogspot.com/2007/09/malria-indstria-da-morte-em-angola.html
http://casadeluanda.blogspot.com/2008/05/voc-j-teve-malria.html
http://cmdt.ihmt.unl.pt/downloads/doc_00000141_20061013-1214.pdf
http://www.angolaxyami.com/Saude/Angola-nao-progrediu-no-combate-a-Malaria-afirmou-a-Organizacao-Mundial-da-Saude-OMS.html
"Silenciosamente a malária atinge meio bilhão de pessoas no planeta todos os anos e leva ao óbito centenas de milhares delas, silenciando principalmente crianças. Suas principais causas são o retardo de diagnóstico e de tratamento, a desinformação sobre a doença e o nosso silêncio! Para contrair a doença basta ser picado por um mosquito Anopheles infectado e para um mosquito se infectar basta picar alguém doente. Sem doentes não temos mosquitos infectados nem transmissão de malária."WBarroso
sábado, 26 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
A dificuldade de diagnosticar malária fora da Amazônia no Brasil.
O que faz a malária evoluir para suas formas graves e o óbito nas áreas de transmissão interrompida da região Extra-Amazônica brasileira é o retardo de diagnóstico e tratamento e a desinformação sobre a doença. A maioria dos profissionais de saúde nessas regiões não pensam em malária diante de um paciente febril sem outros diagnósticos conclusivos. Por causa disso a letalidade por malária nessas regiões é dezenas de vezes maior do que na Amazônia, isto é, a possibilidade de se morrer de malária fora da Amazônia no Brasil de alguém que contraiu a doença em qualquer área endêmica do planeta e veio a apresenar os sintomas por aqui, como Rio, São Paulo ou Santa Catarina, por exemplo, é dezenas de vezes maior do que na Amazônia.
Leiam os artigos:
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/artigos/331-a-malaria-e-as-vitimas-da-desinformacao
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v43n4/a32v43n4.pdf
Leiam os artigos:
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/artigos/331-a-malaria-e-as-vitimas-da-desinformacao
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v43n4/a32v43n4.pdf
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